O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, defende que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármem Lúcia, decida rapidamente sobre a homologação das delações premiadas da Odebrecht, envolvida em irregularidades na Petrobras, ou seja, ainda no recesso do tribunal – que termina no início de fevereiro.

“Não há tempo a perder. É o que a sociedade brasileira espera”, afirmou Lamachia, por meio de nota à imprensa, acrescentando que a sociedade “exige definição imediata sobre os rumos da principal investigação em curso no país”. “Não é cabível que, em situações excepcionais como esta, se aguarde o fim do recesso para que tal providência seja tomada”, declarou ele.

Com a morte do ministro Teori Zavascki na quinta-feira (19), relator da Operação Lava Jato no STF, os processos relacionados podem ficar sob relatoria de um novo ministro indicado pelo presidente Michel Temer ou podem ser redistribuídos pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, para algum outro magistrado que já ocupe uma cadeira na Corte. A homologação também pode ser feita pela presidente da corte suprema.