Enquanto o Brasil entrava em choque com a morte do ex-ministro Teori Zavascki num acidente aéreo até hoje não explicado, o procurador Deltan Dallagnol já se articulava com movimentos como Mude e Vem pra Rua para tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal a não colocar Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli como seus substitutos. Esta é uma das novas revelações da Vaza Jato.
“Os chats mostram que Dallagnol começou a se movimentar para influenciar a escolha do novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal apenas um dia após a morte do ministro Teori Zavascki, antigo responsável pelos processos da operação no STF”, aponta o texto da Dupla.
Os grupos usados por Dallagnol para mobilizar “manifestoches” foram o Vem pra Rua, ligado a bilionários, como Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, e o Mude – Chega de Corrupção. “Passada a derrota na votação das dez medidas na Câmara, Dallagnol passou a usar o Mude — e também o Vem Pra Rua — para outras tarefas – entre elas influenciar a escolha do relator da Lava Jato no Supremo após a morte de Zavascki”, aponta a reportagem.
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