A desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, do Tribunal de Justiça da Bahia, e o filho dela, Vasco Rusciolelli, denunciados na 5ª fase da Operação Faroeste, ficarão em em prisão preventiva domiciliar, com uso de tornozeleira.

O ministro Og Fernandes determinou que sua decisão seja cumprida. De acordo com o STJ, a decisão foi tomada por causa do novo dispositivo do Código de Processo Penal (CPP) que determina a revisão, a cada 90 dias, da necessidade de manter a prisão preventiva.

A operação apura esquema de venda de decisões para grilagem de terras. A desembargadora está presa no Presídio da Papuda, em Brasília, e deve ser transferida para Salvador. O filho, Vasco Rusciolelli, está detido no Centro de Observação Penal, do Complexo Penitenciário Lemos Britto, no bairro da Mata Escura, na capital baiana.

Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo foi exonerada do cargo de Supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos em abril. A decisão vale só para o cargo que tinha no Nupemec, ela permanece desembargadora do TJ-BA, mesmo afastada das funções.

A quinta fase da Operação Faroeste ocorreu no dia 24 de março. Na ocasião, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados, três de prisão temporária e oito de busca e apreensão. Segundo o ministro, a desembargadora Sandra Inês continuou a cometer crimes mesmo após o desenrolar das investigações da Operação Faroeste.