A Beija-Flor de Nilópolis foi a penúltima escola a entrar na Sapucaí neste último dia de desfiles. O enredo escolhido foi “Brava gente, o grito dos excluídos no bicentenário da independência”, que lembra o dia 2 de julho de 1823, quando aconteceu a independência do Brasil na Bahia.
A vice-campeã do Carnaval do Rio no ano passado abordou também temas como feminismo, luta contra o racismo, a homofobia. Ela falou também da luta pela demarcação das terras indígenas, de críticas à república militarizada.
A escola enfrentou um problema antes de entrar na Avenida, ainda na concentração: parte do carro abre-alas pegou fogo e o destaque Edson Assis precisou ser retirado do alto da alegoria por bombeiros. Não houve feridos e ele retornou para o desfile.
Em busca da conquista do 15º título, a Beija-Flor entrou com 23 alas, seis carros e três tripés, além dos 3,5 mil integrantes. Durante o desfile, a cantora Ludmilla acompanhou Neguinho da Beija-Flor e os outros intérpretes nos microfones (veja acima fotos do desfile).
O desfile da escola começou com a comissão de frente, chamado de “Onde o povo fez história e a escola não contou”. Nesta etapa, a tentativa foi de trazer uma nova versão para o Dia da Independência, diferente da que se conta nas escolas. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Claudinho e Selminha Sorriso, representam o caboclo, principal figura da festa de 2 de julho.










Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.