O técnico Dunga disse que jogos no estilo mata-mata são importantes para entender a reação dos jogadores em momentos decisivos e defendeu a globalização das competições. Durante entrevista coletiva, o comandante da seleção brasileira foi questionado sobre a importância de disputas além do eixo Rio-São Paulo e Sul-Minas para o rendimento do futebol brasileiro.
“Acho que aumentando a competitividade, a qualidade e as condições de trabalho a esses profissionais, facilita, ainda mais em competições importantes. Lógico que o pontos corridos é bom, mas ter esse mata-mata faz com que você possa ter uma noção melhor de como o jogador vai reagir em momentos mais decisivos”, contou Dunga.
O treinador também foi perguntado sobre como fica a visibilidade para a seleção de jogadores que foram jogar em outros países. Diego Tardelli e Ricardo Goulart foram para China, e Everton Ribeiro para o mundo árabe, por exemplo.
“No momento oportuno vamos falar. No momento não temos nenhum jogador convocado, então na hora da convocação podemos dar mais detalhes”, disse o técnico, evitando o assunto.
Dunga também comentou sobre a evolução das equipes sul-americanas nos últimos tempos e disse que a maioria está em um nível muito bom. Sobre os requesitos para dar a volta por cima, ele foi direto.
“Trabalho e confiança. São os próprios jogadores que tiveram na Copa do Mundo que tiveram essa experiência e puderam passar para os mais novos. E o futebol brasileiro sempre é um futebol muito competitivo. Tanto é verdade que temos mais de 70 jogadores na Champions League, então isso já demonstra de quanto o futebol é competitivo”, ressaltou o treinador.
Ao fim da coletiva, foi revelado para a imprensa que ainda essa semana outro adversário deve ser definido para um amistoso em março. A seleção já tem um marcado com a França para o mesmo mês.
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