Um estudante encontrou uma barata enquanto jantava no Restaurante Universitário da Universidade Federal de Ondina (Ufba), no campus de Ondina. O caso foi na última semana quando o estudante Alberto Alison comia. Ele relatou o caso em uma rede social e levou a situação ao conhecimento à Pró-Reitoria de Administração.

Segundo o aluno, ele estava comendo um steak quando sentiu uma “crocância incomum” e de repente percebeu que estava mastigando uma barata. Imediatamente, ele chamou uma responsável pelo restaurante para que visse a situação e recebeu um pedido de desculpas. O rapaz também fez registro em fotos da situação para levar a denúncia adiante.

O restaurante foi interditado em 2014 depois que 87 alunos se sentiram mal ao comer no local. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o local tinha problemas estruturais, inoperância das câmeras de refrigeração, inexistência de boas práticas no serviço e acondicionamento irregular de alimentos. O restaurante foi reaberto somente de pois de um plano de ação ser elaborado por nutricionistas da instituição e do órgão fiscalizador. Em 2013, o restaurante também chegou a ser interditado depois de alunos passarem mal.

A Ufba, através de assessoria, informou que a universidade só ficou ciente do fato depois, quando as únicas provas do ocorrido eram as fotos. Mesmo assim, diz que a empresa responsável pelo refeitório foi acionada para que seja feita uma investigação e, caso se comprove o caso, vai notificar tanto a empresa quanto o fornecedor. O steak servidor é entregue já pré-pronto.

Leia o texto de Alberto sobre o incidente:

Com menos de um mês de reabertura por conta de problemas estruturais o RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DE ONDINA presenteia os estudantes da universidade com a qualidade de sempre. Essa BARATA, sim, uma BARATA, foi encontrada dentro do Steak que haviam servido no cardápio da noite. Após sentir uma crocância incomum no Steak, eu, Alberto, notei que estava mastigando uma BARATA, imediatamente chamei pela responsável do restaurante para que ela visse como os próprios olhos, tendo certeza que se tratava de uma BARATA e não de uma formiga como um funcionário havia suposto, a responsável me pediu mil desculpas e levantou uma hipótese curiosa, que possivelmente o “inseto” poderia ter vindo voando da área externa, entrado pela janela, pousado maciamente sobre o molho e logo depois afundado. Aos calouros e calouras, eu digo sejam bem-vindos a UFBA.