O vereador e vice-presidente da Câmara de Ilhéus, Luiz Carlos Escuta – PSD, preocupado com o avanço e as estatisticas do Covid-19 no município, protocolou indicação e encaminhou ao chefe do excutivo, propondo aquisição, via mecanismos legais, de equipamentos de proteção individual para os profissionais que prestam serviços nos cemitérios do município, em especial e em quatidade razoável de botas, luvas de cano longo, máscaras, protetores faciais e, principalmente macacões descartáveis especificos para o labor. Apesar do município fornecer tais Epis, sempre é importante manter reservas para atender à demanda dos serviços dos coveiros e, pessoal que cuidam da manutenção do espaço fúnebre.
Os cuidados para evitar a propagação do novo coronavírus vai além de pessoas vivas; isso porque cadáveres também são fontes de transmissão, já visto que ainda possuem secreções. Justamente por isso, desde que a COVID-19 se espalhou pelo mundo e chamou a atenção de autoridades brasileiras, funerárias e cemitérios vêm adotando medidas para proteger funcionários e familiares dos mortos.
Cadeia de manipulação
Localizados no final da cadeia de manipulação de corpos, os coveiros também estão suscetíveis à contaminação, caso não tomem as medidas de prevenção necessária. Conforme nota técnica da Anvisa, publicada em 31 de março, “os encarregados de colocar o corpo na sepultura, em pira funerária etc. devem usar macacões descartáveis, protetores faciais, máscaras, luvas de cano longo e higienizar as mãos com água e sabonete líquido, após retirada das luvas”.
De acordo com o chefe dos cemitérios de Ilhéus, Rigerson Silva de Jesus, “removemos os cadáveres dos hospitais, transferimos direto para o sepultamento, dentro de saco plástico e com o caixão lacrado, sem velório ou aglomeração de pessoas e, a iniciativa do vereador Escuta é oportuna e nos dá mais tranquilidade.
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