Jornalista Gel Lopes é assassinado com tiros de pistola no centro de Teixeira

Gel Lopes estava na companhia da namorada de prenome Daniela que foi baleada com um tiro na perna e foi socorrida ao Hospital Municipal. Os dois foram alvejados ainda dentro do carro depois que deixaram um amigo na porta de um prédio localizado na referida rua.

O homem que não teve o nome divulgado, disse que assim que fechou o portão, escutou os disparos.

De acordo com testemunhas, um carro modelo Corola com quatro homens encapuzados teriam interceptado o veículo padronizado do jornalista que não teve chances de defesa. O atirador estava no banco de trás do Corola e desceu efetuando os disparos.

 

De acordo com a perícia realizada pelo perito criminal Manoel Garrido da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnica do Interior, Gel foi alvejado por três tiros de pistola 9mm no ombro esquerdo, que transfixaram e atingiram a região do peito e dois no pescoço, também do lado esquerdo.

O corpo de Gel Lopes foi levado para o Instituto Médico Legal e passará por exames de necropsia ainda nesta quinta-feira.

 

Os delegados, Marcus Vinicius, chefe da 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior e Kleber Gonçalves do Serviço de Investigação em Locais de Crime acompanharam o levantamento cadavérico e já determinaram a instauração de um inquérito para investigar o caso.

Gel Lopes

Gel era habilitado como profissional do rádio desde 1998 quando começou a atuar como repórter policial na Caraípe FM. No final de 2012, o radialista que havia fundado o site Portal N3 formou-se em jornalismo.

A vítima também foi vereador entre a legislatura de 2004 a 2008 e era atual suplente na Câmara Municipal de Teixeira de Freitas. Gel era filiado do partido PRP partido pelo qual pretendia se candidatar a deputado federal nas próximas eleições.