A Força Sindical Bahia está atenta às inúmeras facetas que castigam a vida do trabalhador baiano, de qualquer categoria. Por isso, a entidade repudia, de forma veemente, o assédio moral sofrido por Oscar Cezar Ferreira Magalhães, Geofísico Sênior da Petrobras. Alvo de perseguição, o trabalhador foi suspenso das suas atividades por 10 dias sem ao menos ter direito de defesa.
No dia 29 de junho 2015, ao chegar ao trabalho, Oscar foi informado por telefone pelo Gerente Geral da UO-BA, Sr. Luis Antonio Costa Carneiro, do seu afastamento sob alegação de quebra do Código de Ética e Normas da Empresa, sem apresentarem por escrito qual o fato que originou a grave punição. Sequer foi instalada uma comissão para apurar os fatos e prestar qualquer esclarecimento.
Esta é uma atitude muito comum nos tempos da ditadura e não podemos permitir, em uma sociedade democrática, tal afronta aos direitos de um funcionário da Petrobras, que sempre assumiu suas responsabilidades em mais de 30 anos de serviços prestados à empresa. Oscar Magalhães teve negado até o direito de se defender após a conclusão do processo administrativo, visto que foi apresentado um relatório final sobre a suspensão já com a sanção disciplinar, a qual ele não teve como se defender.
Essa postura é, claramente, arbitrária. O cidadão trabalhador tem o direito de fazer reivindicações e expressar suas opiniões sem que seja punido por isso. A Central entende que o trabalhador, à revelia, foi acusado, julgado e condenado injustamente. Solicitamos imediatamente a revogação da punição, o retorno do funcionário às suas atividades, que o trabalhador possua amplo direito de defesa e que sejam respeitados os seus direitos.
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