Integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), entre eles, a Arábia Saudita, anunciaram, neste domingo (2/4), um corte “voluntário” de mais de um milhão de barris do produto por dia, em medida que deve se estender até o final de 2023.

A decisão tem por objetivo aumentar o valor do barril, uma vez que os países árabes, maiores produtores de petróleo, temem a redução da demanda. Em nota, a Arábia Saudita ressaltou que a retração se dá por “precaução”, como forma de buscar a estabilidade do mercado de petróleo.

Por outro lado, o corte afetará o fornecimento para as nações importadoras do produto, o que deverá refletir em um aumento no preço dos combustíveis.

Riad, capital saudita, cortará 500 mil barris diários – pouco menos de 5% de sua produção. A Rússia, que também faz parte da Opep+, estenderá seu atual corte de produção de 500 mil barris/dia, motivado pela guerra contra a Ucrânia, até o fim do ano.

Outras reduções:

Emirados Árabes – 114 mil barris/dia
Kwait – 128 mil barris/dia
Iraque – 211 mil barris/dia
Omã – 40 mil barris/dia
Argélia – 48 mil barris/dia.