O padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, é suspeito de ter desviado mais de R$ 2,4 milhões de projetos sociais que atenderiam pessoas em situação de rua e indígenas venezuelanos que estavam em João Pessoa.

As informações são do relatório da investigação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). O Portal G1 PB informa que a investigação apontou que o recurso iria, além de para a população indígena, para pessoas em situação de rua das cidades de João Pessoa, Guarabira e Campina Grande.

Ao todo, além do dinheiro da assistência social, a investigação aponta que o padre teria desviado R$ 140 milhões em 10 anos. No esquema, ele teria tido a ajuda da ex-diretora Jannyne Dantas e da ex-tesoureira Amanda Duarte. Ele e Jannyne estão detidos em presídios, enquanto que Amanda está em prisão domiciliar.