A eleição já se apresenta no horizonte, e ao ver e perceber algumas ações de Partidos e , até mesmo de possíveis candidatos, já que se apresentar como tal nesse momento, seria uma mera pretensão, perguntas se colocam, nessa ilha imaginária. Como conseguiremos desenvolver uma política social plena, se o alcance de pretendentes a candidatos não se dá por meios e condições racionais e legais? Teriam esses pretensos candidatos, portanto,  a sua própria e egóica razão como sentido?

Entretanto, ainda não se conhece claramente as intenções que convenções determinam, no caso de Partidos. Qualquer Homem ou Mulher que se arvore ser de grande influência acaba se  deteriorando até se tornar não mais tangível e humilde, se aproxima de um político buscando o suntuoso, alcançando níveis absurdos de exigências e deturpação da mensagem que imaginam enviar a nossa população ilheense.

Todo pretendente a ser um candidato, escolhido seguindo as diretrizes que uma candidatura estabelece, compreende um comportamento que seja um reflexo de como se manter diante de si, dos demais possíveis candidatos e das prescrições de uma sociedade democrática.

Nossa sociedade, em que se evidencia o vício do ego, falando de Partidos, não pode ser pautado por privilégios direcionados a poucos, qualquer líder deve ou deveria saber que sendo líder ele contribui para construir uma sociedade em que todos têm acesso aos mesmos direitos e cumprimento dos deveres recíprocos, e jamais impor seus interesses.

Política se trata de uma reflexão sobre como organizar melhor a vida coletiva, tanto em nível individual quanto institucional, perpassando pelas esferas social e econômica. Portanto, candidatos e/ou pretendentes a se lançar como tal, não se apresentem com a frágil alegação de ser o melhor, construa uma forma de organização política, seja reconhecido dentro de seu grupo ou partido, não se  revele como uma abstração, sem uma reflexão sobre um determinado momento histórico e, um contexto, e permita que as idealizações pessoais sejam referendadas, legitimadas, e assim alcançando seu dever social.

*Prof. Lucio Gusmão é professor de História, intelectual e colaborador exclusivo do site jornaldoradialista.com.br