O PPS protocolou, nesta quinta-feira, na Procuradoria-Geral da República (PGR), pedido de abertura de inquérito contra o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, para apurar eventual prática de crime com base nas mensagens de celular trocadas por ele com Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por sua vez, determinou à Polícia Federal (PF) abertura de inquérito para investigar o vazamento de informações.
Reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, mostrou que Wagner prometeu, em 2014, ao empreiteiro, ligar para o então ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, cobrando a liberação de recursos de um convênio. Em outras mensagens, Pinheiro trata com outros executivos da OAS sobre pedidos de doações de Wagner relativos à campanha eleitoral para a prefeitura de Salvador.
“Pedimos ao procurador que abra inquérito para examinar isso. Não pode ficar assim. O país não pode deixar com que denúncias dessa gravidade cheguem à sociedade e ninguém tome providência”, afirmou Rubens Bueno, líder do PPS.
O ministro da Justiça, por sua vez, divulgou nota informando que determinou à PF “a abertura imediata de inquérito policial para investigar divulgação de mensagens do empresário Léo Pinheiro que, em princípio, estão protegidas por sigilo legal”. O ofício refere-se à publicação dos trechos pelo jornal.
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