A nossa existência na Terra é uma página do livro que estamos escrevendo e cada dia é uma página. Cada um de nós é um Universo de encantos e desencantos. As boas obras são frases de luzes que endereçamos à humanidade. Cada hora é uma afirmação de nossa personalidade, através das pessoas e das situações que buscamos.

Neste mundo, nascemos, crescemos, vivemos e morremos, porém, poucos agradeceram acerca das grandes lições que aprendemos. A violência aliada à intranquilidade do nosso cotidiano vem mostrando dias após dias que o homem não pensa senão no desmoronamento do nosso Universo. E pagamos muito caro pelas dramáticas incoerências, ficamos perdidos e, estranhamente, passamos pelas ruas como se fossemos objetos de uso rotineiro. Buscamos o interior da nossa consciência um entendimento sobre as mazelas ou enfermidades sociais e, indagamos com simples perguntas: o que estamos fazendo para o mundo em que vivemos possa melhorar? Será que só expelimos os nossos sentimentos de culpas?

Jamais devemos menosprezar o ensejo de criar uma epopeia de amor em torno de nosso nome. Ninguém morre enquanto estiver sendo sempre lembrado pelos benefícios bons que semeou no terreno da vida. Muitas vezes são pequenas às inúmeras demonstrações de carinho que possamos passar ao mundo em que vivemos, contudo, observando que Deus está nos mostrando à força da paz, podemos sentir que a proposta da vida, é sólida.

Em cada resposta aos outros, em cada gesto para com os irmãos, em cada manifestação dos nossos pontos de vista e em cada demonstração de nossa alma, gravamos com tinta perene, a história de nossa passagem humana.

Nas impressões que produzimos, ergue-se o livro com muitas frases escritas com nossos testemunhos, informando o que fizemos até agora e o que pretendemos ser. É como se nós fossemos uma árvore plantada e a semente tem que ser de boa qualidade para que seus frutos sirvam de alimentos sadios, alimentando a todos e dando uma vida salutar.

A grande sequencia da árvore vida em sua essência é nascer e viver, e a morte faz parte da grande colecionadora que recolherá as folhas, sempre esparsas de nossa biografia, gravadas por nós mesmos, nas vidas que nos rodeiam.

Não devemos desprezar a companhia da indulgência, através da senda que o Senhor nos deu a trilhar. No Sermão da Montanha, Jesus Cristo, mostrou quão grande deve ser a caminhada de clemência, a disposição para perdoar, a amenidade, na busca da bondade, principalmente, com nossos algozes, e não importa os males que nos causaram, basta o bem que receberemos da Luz de Deus. Ter sempre ao nosso alcance a fé e a caridade pura.

Precisamos organizar uma área de amor ao redor do nosso próprio coração, porque só o amor é suficientemente forte, sóbrio, onipotente e sábio, para orientar na nossa escritura individual, convertendo-a em compêndio de auxílio e esperança para quantos nos seguem os passos. E nossos seguidores estão dentro da nossa família, faz parte da nossa escritura sagrada da história da nossa vida. Aí tem que está delineado um resumo para a consumação em linguagem simples para o nosso julgamento final.

Viver os mandamentos de Deus, ao lado de Jesus, na intimidade do coração. Essa é a fórmula fundamental que nada nos impede de ser compreendido, e basta pedir a Deus a força da humildade. Ele deixou escrito: “os humildes serão exaltados, e os exaltados serão humilhados”.

Não podemos jamais nos afastar de Jesus em nossos instantes de cada dia e o livro, com inspirações extraídas da nossa vida, converter-se-á num poema da felicidade que o mundo busca, porque será simplesmente um tesouro de bênçãos. PENSEM NISSO!!!

 

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia