O relatório da Polícia Federal sobre as conversas extraídas do aparelho celular do senador afastado Marcos do Val (Podemos) apontou que o parlamentar havia comentado sobre um suposto plano de golpe, discutido em uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira.
Em um grupo no WhatsApp, Do Val falou de um suposto esquema arquitetado para impedir que o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse empossado. O então parlamentar enviou uma mensagem afirmando que estava “com a bomba na mão para destruir Bolsonaro e outra para destruir Lula”, com “o destino de dois presidentes” nas mãos.
Estas mensagens foram compiladas em um primeiro relatório feito pela PF. De acordo com o G1, o celular de Marcos do Val foi entregue voluntariamente à corporação. No entanto, em nota, o senador afastado afirmou que as conversas foram retiradas de contexto e relembrou que a investigação está sob sigilo.
Em depoimento prestado em fevereiro, Marcos do Val já havia acusado Bolsonaro e Silveira de organizarem uma reunião para discutir sobre um plano golpista. Mesmo assim, após seu primeiro depoimento, do Val voltou atrás e divulgou diferentes versões sobre o ocorrido, com falas contraditórias.
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