Amanhã é dia sofrer, vibrar e se emocionar. Brasil e Alemanha se enfrentam no Mineirão, às 17h, pela semifinal da Copa do Mundo. Apesar de estar cada vez mais perto de comemorar o hexa, o torcedor brasileiro anda meio descrente. Isso porque, em campo, o time do técnico Felipão ainda não passou a confiança necessária nesta Copa do Mundo.

Para piorar mais a situação, a Seleção sofreu com a lesão do craque Neymar, maior esperança do país, que está fora do Mundial devido a uma fratura na vértebra. Mesmo assim, o CORREIO confia na conquista de mais uma estrela e lista seis motivos para a galera manter o otimismo nas ruas.

E o primeiro deles, justamente, passa pela força das arquibancadas. Dentro de casa, por exemplo, sem contar jogos amistosos, o Brasil não perde uma partida há quase 40 anos. O último revés aconteceu em 1975, quando o Peru venceu por 2×1 na Copa América.

O segundo motivo para crer na Seleção Brasileira está no banco de reservas. O comandante Felipão pode ser considerado o mestre de competições  de curta duração, principalmente no estilo mata-mata. São 14 títulos ao todo, incluindo uma Copa do Mundo.

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Outro ponto para ser comemorado é a consistência defensiva da equipe. David Luiz é considerado o melhor zagueiro da Copa até o momento e o seu parceiro, Thiago Silva, não precisa nem de elogios. Apesar do último não encarar a Alemanha, o Brasil tem um substituto de respeito. Dante atua no Bayern de Munique desde 2009 e conhece os rivais. É companheiro de Schweinsteiger e Müller, por exemplo.

Respeito
A camisa do Brasil merece respeito, ainda mais quando o assunto é Copa do Mundo. Entre os semifinalistas, ninguém tem uma história mais vitoriosa do que o time verde e amarelo. São cinco títulos na Copa, número equivalente a soma dos outros três: Alemanha (3), Argentina (2) e Holanda (nenhum).

Na história, por sinal, o retrospecto do Brasil contra os adversários de amanhã é positivo. Em 21 duelos, são 12 vitórias brasileiras, quatro dos alemães e cinco empates. No único encontro em Copas, no torneio da Coreia do Sul e do Japão, em 2002, a Seleção levou a melhor na final com um 2×0 tranquilo, dois gols de Ronaldo Fenômeno.

Por fim, a ausência de Neymar parece ter unido bastante os jogadores brasileiros. Todos eles, antes mesmo de chegar à final no Maracanã, prometeram conquistar o hexa como uma forma de homenagear o dono da camisa 10. “Essa Copa vai ser pra você. Te amo!”, escreveu o capitão Thiago Silva. Alguém não acredita?

1) TORCIDA FAZ A DIFERENÇA:
Vai ser no grito! Dentro de casa, o apoio da torcida é fundamental. A maior prova disso é que o Brasil não perde um jogo oficial no país desde a Copa América de 1975. É cantar até o último minuto.

2) FELIPÃO: REI DO MATA-MATA  
Especialista. O técnico Felipão está acostumado a torneios de curta duração. São 14 títulos, por exemplo, no sistema de mata-mata. Já ganhou Copa do Mundo e também das Confederações.

3) ZAGA DE CONFIANÇA
Ninguém passa fácil. O miolo de zaga do Brasil é confiável. David Luiz é o destaque da Seleção na Copa, assim como Thiago Silva, que não joga amanhã. Mas aí entra Dante, exímio conhecedor da Alemanha.

4) A CAMISA PESA
Uma seleção de respeito. O Brasil é pentacampeão do mundo. Somados, os outros finalistas (Alemanha, Argentina e Holanda) somam cinco conquistas. Na hora decisiva, ter cinco estrelas faz a diferença.

5) HISTÓRICO FAVORÁVEL
Não há o que temer. Contra a Alemanha, a vantagem é brasileira: 12 vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Na Copa de 2002, o título veio justamente diante deles. Dois gols de Ronaldo Fenômeno.

6) A FORÇA DO GRUPO
Elenco está fortalecido. Neymar irá fazer falta dentro de campo, mas, a postura dos jogadores após a lesão do jogador é de se admirar. Todos prometem conquistar o título e dedicar ao craque.