O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendeu a um pedido do PT e, com despacho na segunda-feira (24), pediu para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) explique a suposta veiculação de propaganda eleitoral antecipada em evento realizado no Palácio do Planalto.

O pedido do PT cita uma cerimônia realizada em 12 janeiro, em que Bolsonaro afirmou que a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) significaria “reconduzir criminoso à cena do crime”.

Na ação, o partido argumentou que Bolsonaro utilizou “aparato de rede de comunicação pública para propagar ideias eleitorais negativas em detrimento de seu possível adversário político”, já que o evento foi transmitido por canais oficiais, como a TV Brasil.

“Querem reconduzir à cena do crime o criminoso, juntamente com Geraldo Alckmin? É isso que queremos para o nosso Brasil?”, questionou Bolsonaro, ainda sugerindo que Lula estaria “loteando ministérios” em troca de apoio durante a campanha.

“Não tenho provas, mas vou falar. Como é que aquele cidadão está conseguindo apoios, apesar de uma vida pregressa imunda? Já loteando ministérios”, acusou.