A partir de hoje (8) até o dia 13 deste mês, a equipe multidisciplinar do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) percorre os municípios de Cairu, Ituberá, Igrapiuna, Camamu e Maraú, no Baixo Sul baiano. A ideia é catalogar e orientar as populações locais acerca das demandas sobre cultura, patrimônio material e imaterial e educação patrimonial.
A iniciativa é realizada através de termo de cooperação técnica com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da Bahia (IDES). Criado em 1997, o IDES é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que conta com parcerias do governo estadual, associações comunitárias locais, universidades, prefeituras municipais e câmaras de vereadores, entre outros representantes da sociedade civil organizada.
“Faremos levantamento dos bens culturais materiais, imateriais e naturais das localidades, além de atualizar o Inventário para Proteção do Acervo Cultural da Bahia (IPAC-SIC)”, diz o diretor de Preservação Cultural (Dipat), Roberto Pellegrino que, com sua equipe, estará nessas cidades. Ele explica que também serão difundidos os Editais da Secretaria de Cultura (SecultBA) que patrocinam projetos da área de patrimônio através de financiamento do Fundo de Cultura.
POLÍTICAS PÚBLICAS – Para o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira, essa é mais uma ação fundamental para a política pública que beneficia os bens culturais baianos. “As comunidades locais devem identificar os seus mais importantes patrimônios e, juntamente com as suas prefeituras e câmaras municipais, desenvolver políticas de proteção a esses bens culturais, criando leis, conselhos e itens de salvaguardas, além disso, com possibilidade de conseguir recursos via Editais/SecultBA”, afirma João Carlos.
Ao serem reconhecidos e protegidos oficialmente pelo Município, Estado ou União, os bens culturais passam a ter prioridade nas linhas brasileiras de financiamento público e até nas internacionais. “Os proprietários ou responsáveis desses bens podem aplicar esses recursos em reformas, restaurações de bens materiais e em atividades de dinamização de bens imateriais, como festas e manifestações culturais”, explica o diretor geral do IPAC.
15 MUNICÍPIOS – Essa é a segunda visita que o IPAC e IDES fazem ao Baixo Sul. Na primeira, foi realizado levantamento nos municípios de Nilo Peçanha, Taperoá, Valença e Cairu. Além de Roberto Pellegrino, a equipe do IPAC é integrada pela antropóloga Nívea Alves, gerente de Patrimônio Imaterial IPAC), a museóloga Ana Coelho, coordenadora de Editais e do programa Narrativas Patrimoniais, a coordenadora de Educação Patrimonial, Daiana Sacramento, e a gerente de Patrimônio Material, Roberta Ventura.
O IDES é representando pela sua diretora executiva, Liliana Leite. O Baixo Sul tem 15 municípios. Desses, 11 têm ações do IDES. A cooperação IPAC/IDES prevê ainda consultoria para diagnósticos e educação patrimonial. Mais informações sobre o IDES: www.ides.org.br ou (73) 99910-2383, 3256-2028. Acesse: www.ipac.ba.gov.br, facebook ‘Ipacba Patrimônio’, twitter ‘@ipac_ba’ e instagram ‘@ipac.patrimonio’.
Crédito Fotográfico obrigatório Fotos – Lei nº 9610/98 – Divulgação
Assessoria de Comunicação – IPAC, em 08.08.2016
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 3117-6490, 3116-6673
Texto, coordenação de Jornalismo e Edição: Marco Cerqueira (DRT-BA nº 1851)
(71) 98234-9940
Texto-base: Jornalista Ana Paula Nobre (DRT-BA nº 3638)
(71) 99305-9268
ascom.ipac@ipac.ba.gov.br – www.ipac.ba.gov.br
facebook: Ipacba Patrimônio
twitter: @ipac_ba – instagram: ipac.patrimonio
Sem Comentários!
Não há comentários, mas você pode ser o primeiro a comentar.