Virou febre no futebol brasileiro o modelo SAF, Sociedade Anônima de Futebol, que na opinião de muitos chega para salvar os clubes em dificuldades financeiras, e que chegam para também ganhar um bom dinheiro, isso quando os clubes são grandes e que lhes deem o retorno programado.

Os grandes estão se dando bem, embora as recuperações não sejam imediatas, apesar do investimento, mas, aos poucos as coisas vão tomando o seu rumo.

Mas o mesmo não acontece com agremiações pequenas, que pouco ou nada oferecem aos supostos investidores que no meio do caminho acabam se desentendendo com dirigentes, ou percebendo que estão investindo sem um futuro promissor, e tudo vai por água abaixo.

É preciso que os Conselhos Deliberativos dos clubes e as Assembleias Gerais, saibam muito bem o que estão a praticar, para isso é necessário a transparência das clausulas contratuais, o que em clubes pequenos não acontecem, pois muitas das vezes o administrativo faz acordos contratuais, adiantando parcerias.

Nenhuma empresa com suporte financeiro para ser parceiro de clubes fará investimento sem retorno, e chegam para sanar os débitos dos clubes, e não separando o passivo só ativo futuro, que SAF é essa?

Parceria de administração é uma coisa, a SAF é outra muito diferente, e os Conselhos Deliberativos e, Fiscais precisam estar atentos aos fatos de custos e benefícios, acordo só é bom quando beneficia as duas partes.

#PRONTOFALEI@JOTAJOTA

 

*Jota Jota é Radialista, Jornalista esportivo no estado da Bahia e colunista do jornaldoradialista.com.br