Em dezembro de 2014, a professora Ana Lavinsky Fontes, do Departamento de Ciências da Saúde da UESC, defendeu sua tese de dourado na USP. Trata-se da “Cartografia da micropolítica do cuidado a pessoa vivendo com hanseníase”. O estudo constata que a doença é negligenciada em Ilhéus.
O Brasil é o segundo país com mais casos da doença e o cenário ilheense é ainda mais grave, alerta a professora. “No município de Ilhéus a hanseníase apresenta um comportamento endêmico com a presença significativa de casos de formas contagiantes, fato que indica diagnósticos tardios. Apesar do Ministério da Saúde recomendar e estabelecer como prioridade a descentralização das ações de controle da hanseníase para a rede de atenção básica, o atendimento às pessoas vivendo com hanseníase em Ilhéus ainda está centralizado no Centro de Atenção Especializada (CAE III), fato que dificulta o acesso aos usuários e a detecção precoce de casos”.
Conforme Ana Lavinsky, apesar de Ilhéus ter uma equipe de profissionais qualificados e comprometidos, “a hanseníase ainda é uma doença negligenciada”.
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