O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, de 86 anos, foi condenado nesta terça-feira (21) em Nova York, nos Estados Unidos, a quatro anos de prisão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude financeira e formação de organização criminosa. A Justiça americana considerou Marin culpado de crimes cometidos no período em que comandou a CBF (2012-2015).

A sentença foi lida pela juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Broklyn, no distrito leste de Nova York. A juíza determinou ainda o confisco de US$ 3,35 milhões (R$ 13,63 milhões) – valor em poder de Marin – e aplicou multa de US$ 1,2 milhão (R$ 4,88 milhões). No início da sessão, Pamela havia sugerido uma pena de 7 anos de prisão, mas acabou acatando o pedido da defesa de Marin e reduziu a sentença.

Os advogados embasaram o pedido na idade avançada de Marin e no fato de a idade média de presos nos Estados Unidos ser 36 anos.

O ex-presidente da CBF foi julgado e considerado cultado por sete crimes, que ocorreram durante seu mandado em edições da Copa América, Taça da Libertadores da América e Copa do Brasil.

Segundo a imprensa brasileira que acompanhou o julgamento no local, Marin chorou muito ao receber o veredicto, acompanhado da esposa Neusa Marin, de 79 anos