Mil deputados dos Legislativos estaduais e do DF gastarão neste ano, juntos, R$ 11,8 bilhões. Apesar da crise que engessou Orçamentos, todas as Assembleias do País ampliaram nominalmente seus caixas em relação a 2015 –oito delas acima da inflação.

O gasto previsto equivale à metade do que o governo federal pretende arrecadar com a recriação da CPMF. Este valor também corresponde ao Orçamento anual de um Estado do porte da Paraíba.

Em 2016, essas despesas ultrapassam, pela primeira vez, R$ 1 bilhão em três Estados (MG, SP e Rio). Minas, com R$ 1,27 bilhão e 77 deputados, é campeã –em São Paulo são 94 e no Rio, 70. O mínimo de deputados por Estado é 24.

Em São Paulo, os recursos públicos na lei orçamentária para a Assembleia mais do que dobraram em relação a oito anos atrás, em uma escalada bem superior à inflação. O maior gasto proporcional, no entanto, será em Roraima: R$ 350 por habitante. Somente na Assembleia Legislativa da Bahia, o orçamento para este ano é previsto na ordem de R$ 490 milhões.