A Comissão de Direitos Humanos da OAB-Bahia publicou uma nota no site da instituição repudiando o fato de um guarda municipal de Salvador ter atirado em um homem no bairro do Comércio, no último dia 13. O órgão pretende debater com o poder público o uso de arma de fogo por membros da Guarda Municipal da capital baiana.

Na nota, a Comissão diz que a Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência (Susprev) apressou-se em afirmar que o cidadão morto seria um criminoso que estaria se evadindo de uma perseguição conduzida por policiais civis e que, por conta disso, fora alvejado pelo agente municipal que pretendia auxiliar os policiais.

“O uso excessivo de violência para a resolução de conflitos e administração da segurança pública tem sido uma preocupação frequente para a OAB-BA e para sua Comissão de Direitos Humanos, especialmente”, diz parte da nota da OAB. Com isso, o órgão afirma que a Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA buscará o Poder Público responsável para debater a situação do uso de armas de fogo por membros da Guarda Municipal de Salvador.

A nota ressalta ainda que a Comissão seguirá acompanhando os desdobramentos do trágico evento que culminou com a perda de uma vida, buscando garantir que o fato seja investigado com a devida seriedade, no intuito maior, sempre, da preservação das disposições constitucionais e dos direitos fundamentais.