Caros amigos, vamos pensar um pouco sobre, e aos poucos construir uma forma de perceber nossa política ilheense. Nos últimos anos ouvimos muito se falar no “novo”, que precisaríamos de “novas” formas e política “nova”, percebemos de pronto um erro crasso de argumentação, pois com tal argumento se pretendia afirmar que experiências seriam descartáveis, que não mais serviam. Fico me perguntando e amplio essas perguntas a meus caros amigos leitores e eleitores em Ilhéus, deu certo tais “novidades” se os que seriam os “novos” não contemplaram nossas necessidades mais básicas e ainda esbarraram na falta de experiência nas escolhas e decisões que tanto nos afetam?

Consideremos nossas escolhas políticas, com nossas experiências adquiridas, a possibilidade suficiente de enxergar, reconhecer e não mais cometer erros, pois se assim cometermos que sejam novos erros, como me disse um vez um amigo.

A experiência, ainda mais na política, provoca naquele que entende as necessidades sociais, que são diversas, sentimentos que fazem pensar-nos a nós e ao mundo.

Essa dimensão da experiência que aqui estamos falando diz respeito às disputas de forças no plano político, que já estamos vivendo em cada espaço de nossa sociedade, que já nos alcança para nossas futuras escolhas. É no encontro desses nossos deveres que temos que ter máxima atenção para não sermos, mais uma vez, ludibriados por argumentos sem sentido prático, repetidas ladainhas que tentam manter privilégios,  concedidos e consentidos por nós mesmos, portanto, vamos ampliar e resgatar nossa esperança em nossos gestores, nossa Câmara que insiste em se fazer de “rogado” e que de “novo” nada apresentou. Vamos ter Possibilidades de escolher de forma consciente representantes que não sejam apostas e sim que tenham Legado apresentado

Como esperançar um representante, o que esperar desse representante, que representante se esperar? É preciso lembrar que temos o poder em nossas mãos, e vamos poder modificar esta situação.

Precisamos de quem nos represente com firmeza, experiência e canais abertos no governo Federal e Estadual para que haja investimentos em nossa cidade, que tenha projetos de empreendimentos para que nossos entes não tenham que virar reféns dessas nossas necessidades que nos cala e que afeta nossa cidadania.

Já dizia o Pensador alemão Karl Marx;

“O homem, apesar de ser a “síntese de múltiplas determinações”, é e continuará sendo o sujeito do seu destino. Enfrentando o presente como desafio a ser vencido, o homem gera o amanhã nas entranhas do hoje”.

 

*Lúcio Gusmão é professor de História, Filosofia e, colaborador/articulista do site JORNAL DO RADIALISTA.