Durante a Escuta Social do Plano Plurianual Participativo – PPA 2016-2019 realizado nesta quinta-feira, 16, em Itabuna, o presidente da Amurc e prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana destacou a importância da participação do Poder Executivo para o conhecimento das demandas, visando implementação de políticas públicas nos municípios. O documento constará propostas que estão sendo sugeridas pela sociedade civil organizada e que estarão no Plano do Governo Estadual para os próximos quatro anos.

“É importante a participação dos municípios, pois, muito do que vai ser sugerido e apresentado pelo cidadão, vai ser planejado pelo Governo do Estado, mas compete aos municípios, a execução dessas políticas. Então, é importante que os municípios estejam presentes, exatamente para ter conhecimento daquilo que está sendo demandado e, sugerir aquilo que pode ser executado nos municípios para a solução dos problemas propostos”, explicou o gestor.

No contexto econômico, o presidente da Amurc reforçou a proposta de revitalização da lavoura cacaueira, já que abrange grande parte do Território Litoral Sul, mas sem deixar de levar em consideração todo o contexto regional, com o surgimento de outras fontes de renda. “O que a gente precisa é ter a percepção que essas ações irão repercutir na vida regional ao longo de um período. Por isso, precisamos nós fortalecer para que tenhamos o aproveitamento melhor da economia cacaueira”, declarou.

A importância de construir propostas em conjunto com a população e as organizações foi também citado pelo prefeito, que ressaltou uma série de ações que precisam ser discutidas, a exemplo do setor educacional, com a chegada dos Institutos Federais da Bahia, da Universidade Federal do Sul da Bahia, de mais um curso de medicina, além da questão ambiental. “Espero que possamos construir um trabalho de fortalecimento daquilo que já buscamos no nosso dia a dia”, analisou Lenildo.

A presença de instituições de vários setores da sociedade tornou o debate democrático para a construção das propostas. Para o Pró-Reitor de Extensão da Uesc, Alessandro Santana, a instituição de ensino superior entra com a parte de Ensino, Pesquisa e Extensão, mas, muito mais no sentido de ouvir e construir coletivamente com a sociedade, uma solução para o problema.  “Não dá para pensar a região de uma forma isolada, não da para pensar como sendo apenas um somatório de instituições, mas um somatório no sentido de convergência de pensamentos e ações”.