A secretária Municipal de Saúde Lívia Mendes, com a subsecretária Lânia Peixoto, se reuniu com William Santos e Émerson Oliveira da Coordenação da Vigilância Epidemiológica e com a chefe da Divisão de Endemias, Lucimar Santos, para discutir a apresentação do Programa Municipal de Combate às Endemias (PMCE).

No encontro foram apresentados os dados e relatórios de ações realizadas com base no resultado do último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) que apresentou média acima do recomendado, e também, das estimativas e demandas para os próximos ciclos de 2021.

No balanço dos últimos quatro meses, ficou demonstrada a necessidade de reforçar os trabalhos de campo, respeitando as medidas restritivas e protocolos da Covid-19. Também foram avaliados os aspectos relacionados às melhorias para atuação dos Agentes Comunitários de Endemias (ACEs) como o fardamento, material de trabalho no campo e equipamentos de proteção.

O Aedes Aegypti é um mosquito de alto poder de adaptação e pode voltar a eclodir seus ovos mesmo em até 750 dias se entrar em contato com a água novamente. Os principais recipientes para proliferação do mosquito são caixas d’água, tonéis, calhas, baldes, vasos de planta, entre outros. Nesse sentido, já estão em andamento algumas ações, bem como, o planejamento para demais mutirões na cidade em locais onde existem focos do mosquito.

APOIO DA POPULAÇÃO

A secretária Municipal de Saúde, Lívia Mendes, defendeu maior conscientização da população com relação a atuação dos Agentes de Combate a Endemias no município. “Solicitamos às pessoas que reconheçam a importância do tratamento contra as arboviroses, em especial, as provenientes do Aedes Aegypti”, disse. “Estamos em um cenário delicado na saúde por conta da pandemia, mas não devemos esquecer das demais doenças. É preciso que os profissionais de saúde possam exercer seu trabalho de visita nos imóveis, mas sempre respeitando as recomendações contra a Covid-19, e pedimos que a comunidade colabore com isso também”.

Em Itabuna, existem cerca de 134 mil imóveis e 148 agentes atuando.  Para que uma ampla parte dessas localidades esteja protegida, é necessário que haja mais compreensão da comunidade, desde as pequenas ações em suas residências até a aceitação do tratamento por parte dos ACEs, respeitando o uso de máscaras e o distanciamento de dois metros.

A Vigilância Epidemiológica disponibiliza um número de telefone para denúncias de localidades com possibilidade de ação e focos do Aedes Aegypti  o (73) 3612-8324.