O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse nesta quarta-feira, 6, que a regulamentação das terceirizações está sendo mal debatida no Brasil e que o modelo de contratação não é “nem o demônio nem o sal da terra”.
Wagner participou das comemorações dos 126 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde foi aluno na década de 1960, e comentou o tema, que foi abordado na propaganda política de seu partido, o Partido dos Trabalhadores, na noite de ontem.
“Não é nem o demônio nem o sal da terra. Não é o demônio porque posso contratar uma empresa de pintura especializada, uma empresa de produção de vídeo, e ter uma produtividade melhor, mas não posso querer ter uma empresa meramente contratadora de mão de obra para pagar pior ou não pagar aquilo que é direito trabalhista. Esse debate é velho”, disse o ministro.
Para Wagner, é necessário regulamentar a situação dos trabalhadores que já são terceirizados. “Se você usar a terceirização naquilo que cabe, ela tem que ser regulamentada em lei, têm que ser garantidos os direitos trabalhistas para a gente não ver o que tem por aí. As empresas surgem, desaparecem, e os trabalhadores ficam sem receber fundo de garantia e rescisão”, destacou.
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