Acordo feito entre senadores governistas e de oposição transferiu a votação do texto da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos para a próxima terça-feira (6). O acordo, costurado entre o senador Paulo Paim (PT-RS) e senadores governistas, previam que hoje (30) seria feita apenas a discussão da proposta no colegiado.
Para dar celeridade à tramitação da proposta, a expectativa é de que o Senado mantenha o mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados, já que qualquer mudança de mérito obrigaria o retorno do texto à análise dos deputados.
O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) rejeita todas as quase 200 emendas apresentadas por senadores. O parlamentar rechaça, em seu relatório, as críticas de que o texto retira direito dos trabalhadores.
Antes de ir à votação no plenário do Senado – o que a base aliada do governo espera que aconteça até o dia 15 de junho – a proposta que trata da reforma trabalhista ainda precisa passar pelas comissões de assuntos Sociais, onde Ricardo Ferraço também é relator, e pela Comissão de Constituição e Justiça, cujo relator é Romero Jucá (PMDB-RR).
Texto alterado às 11h32 para corrigir informação. A data prevista pela base aliada do governo para votação da proposta da reforma trabalhista em plenário é 15 de junho, e não 15 de julho, como estava no texto.
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