O Consórcio de Desenvolvimento Sustentável – Litoral Sul (CDS-LS), em parceria com a Uesc e o Poder Público Municipal promoveram nesta segunda-feira, 11, nos municípios de Barro Preto e Itapé, as primeiras reuniões com representantes da sociedade visando a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e Resíduos Sólidos. Nesta quarta-feira, 13, será a vez dos municípios de Floresta Azul e Ibicaraí, com o início programado para às 8h30min, na sede do Cras e na Câmara de Vereadores, respectivamente.

A prefeita de Barro Preto, Jaqueline Mota avaliou de forma positiva a reunião para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, tendo em vista a grande necessidade de regularização do Sistema Ambiental. “Foi muito importante a ação da Amurc com a criação do Consórcio, pois acredito que vai melhorar muito a situação de vida da gente. Teremos oportunidades para conseguir mais recursos e investir em nosso município”, declarou.

Uma equipe técnica composta de professores da Uesc e profissionais do CDS-LS e de outras instituições da região estão mediando o evento. De acordo com o engenheiro Jorge Zumaêta Costa são expostos os aspectos jurídicos legais e técnicos, o cronograma de execução, as vantagens, a obediência a Legislação Federal, e, sobretudo, falando dos aspectos de sustentabilidade e melhoria da qualidade de vida.

Nesse processo, os técnicos atuam como instrumentos orientadores, pois a construção do plano contém especificidades para cada município, por isso, deve ter participação da sociedade juntamente com o Poder Público Executivo e Legislativo. “Esperamos que na próxima etapa possamos envolver um maior número de pessoas, já que temos o prazo de 8 a 10 meses para entregar o plano ao município, com a participação expressiva da comunidade”, destacou o engenheiro Francisco Mendes.

A diretora de Meio Ambiente da prefeitura de Itapé, Ana Rita dos Santos declarou que o município é pequeno e não tem condições de fazer sozinho. Nesse sentido, o vereador e membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente, Paulo Alves de Oliveira declarou que acredita nessa viabilidade por conta da introdução da Uesc nesse processo porque o custo com as empresas privadas fica inviável.

A Uesc esteve representada pelo Pró-Reitor de Extensão da Uesc, Alessandro Santana, que destacou o apoio técnico da universidade, através de profissionais gabaritados para atender a necessidade de orientação dos munícipes. A ideia é que a comunidade possa participar de forma ativa nas discussões sobre saneamento, água, esgoto, tratamento de resíduos sólidos, coleta, dentre outras problemáticas que são conhecidas a fundo pela sociedade local.