Um release divulgado nesta sexta-feira (30), pela assessoria de comunicação do vereador Fábio Magal (PSC), diz que, na segunda-feira, 26, ele teria conversado com motoristas e cobradores sobre os problemas do Terminal Urbano de Ilhéus. Ele visitou o local e viu que as empresas Viametro e São Miguel ainda não iniciaram a construção de uma estrutura adequada para o descanso dos seus funcionários.

Em março de 2014, ao autorizar o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,40 para R$ 2,60, o prefeito Jabes Ribeiro disse que as empresas tomariam providências para melhorar o serviço oferecido à população. As medidas compensariam o reajuste. A construção de um espaço para motoristas e cobradores estava entre as melhorias prometidas, assim como a instalação de um painel eletrônico com informações atualizadas sobre os pontos de localização dos veículos.

As empresas deveriam cumprir o acordo até dezembro de 2014. Fabio Magal lamentou o desrespeito ao prazo. Lembrou que fiscalizar o transporte coletivo e o cumprimento das promessas associadas ao reajuste da tarifa é uma das responsabilidades da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, chefiada por Isaac Albagli.

No dia 3 de dezembro de 2014, a pedido de Magal, a Câmara de Vereadores realizou uma sessão especial sobre transporte coletivo. Isaac Albagli participou do debate. Viametro e São Miguel também enviaram representantes.

Mal informado, Isaac disse que o espaço para motoristas e cobradores já havia sido construído. Tarcísio Carletto, diretor da Viametro, desmentiu o gestor público minutos depois. Albagli culpou um subalterno pelo erro. Segundo ele, o funcionário da secretaria que lhe deu a informação errada “interpretou mal” sua pergunta. Conforme Magal, a gafe do secretário provou a falta de rigor do governo em relação ao desempenho das empresas.

Na visita, o vereador também percebeu que o terminal precisa de outras melhorias, como: “trocar placas quebradas, instalar mais bancos e capinar o matagal que cresceu em volta”. Ele vai apresentar indicações para sensibilizar o Poder Executivo sobre a importância desses “pequenos serviços”.