Duas detentas que sofreram queimaduras durante um incêndio no Presídio Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS), neste domingo (10), continuam internadas em hospitais públicos da capital gaúcha.
Segundo a Superintendência estadual dos Serviços Penitenciários, uma delas teve queimaduras em 60% do corpo e foi transferida para o Hospital Cristo Redentor, referência nesse tipo de atendimento. A outra apenada, que está internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS), teve 30% do corpo atingido pelas chamas.
Ainda de acordo com a superintendência, foi a detenta que está internada no HPS quem ateou fogo no colchão da presa que teve 60% do corpo queimado. As duas dividiam uma cela e se desentenderam antes da briga que originou o incêndio.
Outras 19 detentas e dois agentes penitenciários também tiveram que ser levados ao HPS para atendimento por terem inalado fumaça. Todos foram liberados horas depois, sem ferimentos.
Uma sindicância interna e um inquérito policial serão instaurados para apurar o caso.
Pente fino
Esta madrugada (11), 70 agentes da Superintendência estadual dos Serviços Penitenciários vistoriaram a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, onde apreenderam materiais proibidos, como celulares, baterias, carregadores, cabos USB, além de pequenos pacotes contendo drogas.
Apelidada de Operação Pente Fino, a ação visa coibir a ação de criminosos a partir do interior das unidades prisionais gaúchas. Em nota, o superintendente Mario Santa Maria Junior garantiu que ações do tipo serão “intensificadas a cada semana, a cada quinzena”, com o emprego de mais agentes penitenciários.
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