O ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, conhecido como Léo Pinheiro, preso em São Paulo nesta segunda-feira (5), chegou à Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR) por volta das 15h.

A prisão preventiva do empresário foi decretada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. Segundo Moro, Léo Pinheiro agiu para obstruir investigações relacionadas às irregularidades descobertas na Petrobras.

O empresário foi alvo de um mandado de condução coercitiva dentro da Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos principais fundos de pensão do país. Ao todo, são cumpridos 106 mandados de busca e apreensão, 34 mandados de condução coercitiva e 7 mandados de prisão temporária.

A primeira prisão de Léo Pinheiro ocorreu durante a 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014. Ele foi condenado a mais de 16 anos de prisão por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e ainda responde a outros processos relacionados. Léo Pinheiro passou por prisão domiciliar e atualmente estava em liberdade provisória.

O advogado Edward de Carvalho, que representa o empresário, disse que está analisando os autos e por enquanto não irá se manifestar sobre a prisão. Ele também relatou que vai entrar com um pedido de habeas corpus.