A União Brasileira de Mulheres enviou uma série de requerimentos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quarta-feira (1) referente à condenação do jogador Robinho a nove anos pela Justiça da Itália devido ao crime de estupro coletivo. O pedido é para apreensão do passaporte do jogador, evitando sua saída do país.

Segundo a publicação, a entidade quer atuar como amicus curiae na ação em que a Corte analisa a possibilidade de que o jogador de futebol seja preso no Brasil, mesmo tendo sido processado no exterior. Dessa forma, caso o pedido seja aceito, a ONG terá direito a fazer novas solicitações e apresentar à corte argumentos a favor da transferência da pena do ex-jogador ao Brasil. O documento é assinado pelos advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Fernandes Cunha.

Para garantir que a punição seja aplicada adiante, Carlos Nicodemos pede ainda que os ministros determinem a imediata apreensão do passaporte do atleta.

Na segunda-feira (27), a PGR informou ao STJ que não vê impedimento para a transferência da pena de Robinho do Judiciário italiano para o nacional. O pedido de homologação foi feito pelas próprias autoridades do país europeu, que analisou o crime cometido em 2013. A defesa de Robinho ainda não se pronunciou nos autos do processo.