Não somos um governo só de obras, mas de inclusão. É preciso cuidar das pessoas”, disse o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), durante a solenidade de inauguração da Sala de Central de Intérpretes de LIBRAS (CILITA) nesta quinta-feira, dia 20. A unidade especializada fica na Secretaria Municipal da Educação, onde vai funcionar de segunda a sexta-feira, para promover a inclusão da comunidade surda e pessoas com deficiência.
Desde o início da atual gestão, a Prefeitura tem investido em educação inclusiva com 37 Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) para o atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades especiais, como destacou na solenidade o secretário municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Josué Brandão Júnior, que antes respondia pela Secretaria Municipal da Educação (SEDUC).
A CILITA agora oficialmente passa a dispor de quatro intérpretes que vão acompanhar os surdos em hospitais e nos diversos espaços, ocorrências na polícia, denúncias no Disque-100, interpretação em LIBRAS audiência judiciais e qualquer serviço que necessite de inclusão.
O coordenador da CELITA, Moabe Souza, disse através de uma intérprete, que a Central é mais uma vitória da causa dos surdos que sempre foram carentes de atenção e acolhimento. Ele ressaltou que sempre vai lutar para que sempre haja mais inclusão “Nossa comunidade é resistência e juntos vamos conquistar mais e mais acessibilidade”, expressou emocionado.
A inauguração oficial da CELITA teve as presenças de integrantes da comunidade surda e dos secretários de Promoção Social e Combate à Pobreza, Josué Brandão Junior, de Governo, Rosivaldo Pinheiro, e da Educação, Adriana Tumissa. Durante a cerimônia a secretária reafirmou que a Central é a conquista de um direito e torna os surdos mais participativos e integrados à sociedade. “A política pública deve ser concretizada. Nós estamos apenas validando um direito que compete à comunidade surda”, falou.
A coordenadora da Educação Inclusiva, Lidiane Gomes, lembrou que a luta pelo serviço de intérpretes de LIBRAS é antiga e resulta de um projeto do governo federal para promover a inclusão. “É um sonho realizado, porque muitos surdos que vão aos espaços públicos, antes não tinham voz. Mas, agora eles têm, graças à ajuda dos intérpretes da CELITA”, destacou Lidiane.
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